5 tendências nutricionais que vão ajudar a mudar sua alimentação em 2020
2019 foi um grande ano para a nutrição. Graças às redes sociais e a uma propagação por parte da mídia e dos influenciadores de um estilo de vida mais saudável, foi perceptível o aumento da procura por produtos saudáveis e de pessoas que passaram a ter uma alimentação vegetariana ou vegana, reduzindo o consumo de carne.
Refeições mais orgânicas, mais saudáveis e com menos teor de sódio, gorduras totais e açúcares foram os protagonistas em 2019. Mas agora em 2020 novas tendências estão aparecendo.
Nos Estados Unidos, a Whole Foods Market, uma das principais redes de supermercados que trabalha exclusivamente com alimentos orgânicos e saudáveis, liberou um documento que aponta com base no consumo e nas tendências de mercado, quais serão os alimentos saudáveis mais populares de 2020.
1 – Aumento do consumo de alimentos orgânicos e à base de vegetais
Cada vez mais as pessoas estão optando por comprar produtos de marcas que sigam premissas sustentáveis e que evitem ou reduzam o uso de agrotóxicos. Isto é uma tendência que o próprio mercado já percebeu e por isso redes como a Whole Foods têm prosperado nos EUA.
No Brasil, aumentou bastante a oferta e o consumo de alimentos orgânicos, assim como de alimentos feitos à base de plantas e proteína vegetal. Em 2019, o Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), em parceria com a Brain — Bureau de Inteligência Corporativa, realizou uma pesquisa com milhares de pessoas entrevistadas e descobriu que 19% delas optaram por consumir algum produto orgânico, o que representa um crescimento de 2% em relação ao ano anterior e aponta a tendencia de que em 2020 pelo menos 1 a cada 5 pessoas no país opte por colocar à mesa alimentos deste tipo.
Quanto ao consumo de legumes, verduras e o uso de proteína vegetal na alimentação, uma pesquisa global que foi feita pelo Research and Markets apontou que o mercado de substitutos da carne deve valer US$6,3 bilhões em 2023, o que representa um crescimento de 45,8% nos próximos três anos.
Tom Hayes, CEO da Tyson Foods, maior produtora de carne do mundo, apontou um futuro cada vez mais sem a presença da proteína de origem animal e vem investindo pesado em alternativas vegetais. O empresário recentemente comprou parte das ações da Beyond Meat, empresa que produz o Beyond Burger (hambúrguer à base de vegetais). Segundo ele, o mercado está acompanhando as demandas dos consumidores que buscam alimentos mais saudáveis.
2 – Snacks saudáveis prontos pra consumo
É uma tendência a praticidade. Alimentos que tenham alto valor nutricional mas que sejam fáceis de consumir, que estejam prontos ou de preparo simplificado. Assim como o whey protein, que basta adicionar leite ou água, ter um snack pronto a qualquer hora do dia parece o ideal para acompanhar o estilo de vida corrido em que vivemos.
Nas prateleiras dos mercados, ovos vendidos já cozidos, pickles de vegetais e sopas prontas estarão em alta devido à praticidade. Barras de proteína e frutas nunca saem de moda.
3 – Menu infantil saudável
É dever dos pais ajudar os filhos a desde cedo perceberem o valor de escolher alimentos mais saudáveis para o consumo.
Visando isto, muitas marcas estão apostando em oferecer nas prateleiras dos mercados alimentos orgânicos com formatos divertidos, estrelinha, bichinho, tudo muito colorido e de modo que chame a atenção das crianças, auxiliando os pais na hora de oferecerem aos filhos verduras e legumes, que geralmente não são tão atrativos para os pequenos.
Até mesmo as grandes redes de Fast food, que são os vilões de qualquer alimentação saudável, estão se rendendo a isto e oferecendo menus infantis com frutas no lugar de doces, sucos e chás. Tudo numa tentativa de recuperar uma parcela do mercado perdida nos últimos anos com a busca por um estilo de vida mais saudável.
4 – Teor reduzido de açúcar adicionado nos alimentos
Com a pressão da sociedade por alimentos mais saudáveis, a indústria vem reduzindo gradualmente a adição de açúcar aos alimentos como chocolates, refrigerantes, sucos e industrializados em geral.
Hoje muitos destes produtos têm sido vendidos em versões zero açúcar ou com reduzido teor de açúcar adicionado.
Além disso muitos têm optado por açúcares que venham da fruta como o coco, ou até de romãs, assim como xaropes naturais para adoçar as refeições e isto deve seguir forte como tendência em 2020.
5 – Bebidas sem álcool
O mercado de bebidas sem álcool foi destaque em 2019 e segue forte como tendência para os próximos anos. Segundo um estudo da Esti Cast Research & Consulting, o mercado global de cerveja sem álcool deve crescer a um ritmo médio de 12,3% ao ano até 2025. Na Espanha, por exemplo, em 2019, pelo menos 15% das cervejas vendidas no país eram sem álcool.
A tendência está encontrando lugar principalmente entre os mais jovens e os adeptos de um estilo de vida mais saudável, já que o álcool além de ser responsável por boa parte dos acidentes nas estradas também está associada a diversos problemas.
As bebidas sem álcool também são reduzidas em calorias. Uma lata de cerveja sem álcool com 350 ml, por exemplo, tem em média 53 calorias contra 145 da versão alcoólica normal.
A cerveja sem álcool trata-se de uma bebida mais natural, que pode oferecer alguns benefícios por conter uma concentração significativa de compostos bioativos de ação antioxidante. Também é um produto livre de açúcar adicionado, aditivos químicos e adoçantes artificiais.
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