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6 fatos sobre nutrição que você precisa saber

Bella Falconi

23/11/2018 04h00

Crédito: iStock

Existem muitos mitos quando o assunto é nutrição. Todos os dias recebo perguntas através das minhas redes sociais, email e aqui no blog, sobre mitos que muitas pessoas construíram ao longo da vida em suas mentes, e procuro, a luz do que tenho aprendido como nutricionista e mestranda em nutrição, esclarecer.

Dentre as perguntas mais frequentes, separei sete fatos sobre nutrição que vão ajudar você a responder alguns questionamentos e ter uma qualidade de vida melhor.

1. A gordura dos alimentos não necessariamente faz engordar

É comum que as pessoas pensem imediatamente que ingerir gordura dos alimentos faça engordar. Isso não é verdade. O organismo humano precisa de cerca de 30% da quantidade de calorias vindas das gorduras, que são responsáveis pela absorção de algumas vitaminas, formação de hormônios, equilíbrio de temperatura do corpo, formação de membranas, entre outras atividades, e a qualidade dessa gordura que faz toda diferença: eliminar gordura industrializada tipo vegetal ou hidrogenada, controlar o consumo de gordura saturada (que também é importante para o bom funcionamento do corpo em quantidades moderadas) e melhorar o consumo de gorduras insaturadas, ricas em ômega 3 e 6, como abacate, peixes, azeite, castanhas e sementes. Essas são alternativas para manter a saúde e o controle do peso ou, até mesmo, promover o emagrecimento. No entanto, mesmo a gordura saudável deve ser consumida em moderação, pois qualquer macronutriente com ingestão acima do recomendado pode causar um aumento de peso.

2. O açúcar é desnecessário na alimentação

Não, você não precisa dele. O açúcar é um alimento que pode ser retirado 100% da alimentação, sem malefícios com sua ausência ou carência de nutrientes. Ele é desnecessário e, quando consumido em excesso, traz muitos malefícios à saúde, dentre eles a contribuição para o aparecimento de síndrome metabólica, obesidade e desenvolvimento de células cancerígenas. O açúcar refinado ou em doces inflama, envelhece. No refrigerante, por exemplo, temos o açúcar refinado, e nos chamados xaropes glicose de milho, que são piores que o açúcar refinado em si.

3. Não confie cegamente no que dizem as propagandas dos fabricantes de alimentos

Muitas vezes os fabricantes escolhem somente um aspecto do produto e fazem grande propaganda sobre aquilo, alegando que haja apenas benefícios. Mas, por trás do produto, existem vários outros ingredientes maléficos. Dessa forma, é muito importante prestar atenção e ler com certo critério os rótulos dos produtos, ingredientes e todas as informações contidas ali. Por lei, os fabricantes precisam identificar tudo que contém no alimento, sem esconder nada. Por isso, no Brasil, órgãos como o Ministério da Agricultura fiscalizam isso de perto. Acreditar só na propaganda ou slogan não é interessante, é preciso ler cada ingrediente e saber o que significa, afinal é a sua saúde.

4. Comida de verdade é o caminho para uma saúde melhor

Encontramos nos alimentos naturais tudo aquilo que nosso organismo está apto para absorver e digerir. Os alimentos processados, em sua grande maioria, possuem aditivos químicos que são tóxicos para o organismo e já perdem muitos nutrientes na sua manipulação. Por esse motivo, sempre digo que a melhor escolha são alimentos naturais, que você saiba pronunciar os nomes, repletas de nutrientes e compostos antioxidantes, de preferência sem aditivos.

5. Proteínas são macronutrientes necessários para o emagrecimento

Embora não se deve dizer que a proteína é o principal macronutriente para ajudar na perda de peso, estratégias corretas e com quantidades corretas desse macronutriente são aliados no processo de emagrecimento. Carboidratos, proteínas e gorduras devem estar em equilíbrio dentro de um cardápio e associados a bons hábitos, como boa noite de sono e atividade física. A qualidade e redução das porções de carboidratos podem ser uma estratégia na redução de peso, mas as proteínas de boa qualidade são necessárias para manutenção da massa magra.

6. Óleos refinados e processados não são saudáveis

Os óleos refinados passam por um processo em que ocorre o acréscimo de solventes que podem ser prejudiciais à saúde. Então, os óleos mais saudáveis para consumo e culinária seriam aqueles que não passam por processamento químico, como os óleos e azeites extravirgem.

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Sobre o autor

Bella Falconi é bacharel em nutrição e mestre em nutrição aplicada pela Northeastern University, nos Estados Unidos. Atualmente É pós-graduanda em Teologia e pioneira do movimento saudável nas redes sociais. Bella também é ex-atleta fitness e ministra palestras motivacionais em vários lugares do mundo, principalmente no Brasil.

Sobre o blog

Dicas e artigos sobre saúde e bem-estar, com foco no equilíbrio e nas realizações pessoais. A ideia central do blog é motivar e também desmistificar diversos assuntos sobre alimentação saudável.

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