Dieta low cost: é possível emagrecer com opções saudáveis e baratas
Uma queixa recorrente de muitos que buscam uma alimentação saudável é que, dentre os desafios assumidos quando se decide fazer uma dieta, também está a dificuldade em encontrar alimentos que sejam, além de saudáveis, baratos e gostosos. Ou seja: de acordo com essas afirmações, fazer dieta e encontrar boas substituições alimentares sai caro. Será mesmo?
Não acredito que é verdadeira a afirmação de que os alimentos mais nutritivos são os mais caros e nem tampouco é correto dizer que não se consegue fazer dieta porque não tem dinheiro. Não é bem assim.
Às vezes as pessoas ficam impressionadas quando algum influenciador do mundo fitness afirma que gasta com a própria alimentação mais de 5 mil reais e que investe em todo tipo de suplementos e alimentos especiais para manter um físico de elite. Mas essa é a realidade para fisiculturistas profissionais.
No dia a dia, não é necessário gastar rios de dinheiro para diminuir o seu percentual de gordura corporal adotando alimentos e estratégias que fazem bem ao corpo. A chamada dieta low cost é possível sim. Por isso, trago algumas dicas e estratégias a serem adotadas e alimentos que podem ser acessíveis para a maioria das pessoas, independente do seu poder aquisitivo.
1. Invista nas saladas
Independente de seu objetivo, se você está procurando seguir uma dieta de baixo custo, pode ter as saladas como aliadas. A maioria dos legumes e das verduras no Brasil podem ser facilmente adquiridos, pois custam pouco. Além do baixo preço, existe grande disponibilidade desse alimento, disponível desde supermercados de grande porte e até pequenos mercados de bairro.
Legumes e verduras são aliados na maioria das dietas por serem itens hipocalóricos: come-se mais, visualmente, mas ingere-se menos calorias.
2. Frutas
Assim como as verduras e os legumes, as frutas costumam ser presentes em boa parte das dietas prescritas, salvo em algumas exceções, definidas por estratégias adotadas pelo seu nutricionista. Além de a maioria das frutas no Brasil ter preço acessível, elas podem oferecer vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do organismo e podem ser facilmente encontradas em qualquer mercado.
Como estratégia nutricional, as frutas podem ser consumidas entre as principais refeições para reduzir a ansiedade e desejo de comer em horários diferentes dos já reservados. Consumir frutas pode ajudar a diminuir a compulsão por doces e fornecer fibras e carboidratos bons para o corpo.
Usufrua ao máximo da fruta. Aproveite todas as partes que forem possíveis, para maximizar a sua economia. Nunca despreze as cascas, pois elas também podem oferecer diversos nutrientes para uma melhor saúde. Dentre as opções de alto valor nutricional e baixo preço nas prateleiras estão: maçã, melancia, mamão, uvas, laranja, pera, morango, tangerina, abacaxi e banana.
3. Proteínas de baixo custo
A carne vermelha tende a ser um item que foge à regra da dieta de baixo custo, pois tem preços mais elevados. Mas isso não é motivo para pânico. Dessa forma, opte por comer mais frango, que tem preço menor que a carne bovina, além de ter menos gorduras e exigir menos para o preparo.
Procure outras boas fontes de proteínas que tem custo reduzido e são fáceis de serem encontradas, como o leite desnatado, iogurtes naturais sem açúcar e ovos.
Além da alta concentração de proteínas de alto valor biológico contida no ovo, ele também tem ácidos graxos saturados e insaturados, minerais, vitaminas e custam bem baratinho.
4. Nada de passar fome
Saiba que você deve fazer uma dieta que não te deixe passar fome. Para isso, opte por verduras e frutas menos calóricas, tenha boas e adequadas quantidades de proteína nas refeições e não tenha medo de ter um pouco de gordura boas à mesa. Dessa forma você ficará saciado por mais tempo e não pensará em atacar pão, frituras, coxinha, cachorro quente e biscoitos, por exemplo. Muitas vezes um única refeição dessa, repleta de junk foods, tem mais de 1500 calorias. Ou seja, a quantidade de calorias que você deveria estar comendo no dia inteiro, você acaba consumindo em um única refeição.
5. Arroz e feijão não são vilões
Muitos tem a tendência de fugir do arroz e feijão quando começam uma dieta, mas vejo que isso é totalmente sem motivo. Uma porção de 100 g de arroz branco com feijão (aproximadamente 3 colheres de sopa de cada), fornece apenas 100 kcal, 20 g de carboidratos e 5 g de fibras. Se optar pelo arroz integral com feijão, a combinação terá mais fibras e micronutrientes. O alimento agrega mais fibras ao prato, aliviando a carga glicêmica da refeição e gerando maior sensação de saciedade.
O que não pode é exagerar nas porções, mas isso vale para qualquer alimento. Independente do seu objetivo com a dieta, não tem porque abandonar totalmente esse hábito da alimentação brasileira, que é sim bastante nutritivo, exceto se não gostar de arroz e feijão. Se os macronutrientes estiverem calculados corretamente na dieta, pode ajudar na obtenção dos resultados desejados com a dieta, o arroz e feijão não são vilões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.